«Eragon» nasceu da mente de Christopher Paolini - na altura sem idade para ver filmes com a bolinha no canto superior direito do ecran -, e cedo se tornou um livro de culto entre a pequenada e mais além - o Fusco-Lusco irá pegar nele depois de terminar «Um bom homem é difícil de encontrar», colectânea de contos de Flannery O`Connor.
Quando Eragon, um rapazolas que vive com o tio, encontra na floresta uma pedra azul polida, pensa que é apenas isso: uma pedra vulgar. Porém, quando descobre que esta transporta uma cria de dragão, um animal que se julgava extinto em todos os reinos, depressa se apercebe que está diante de um legado mítico. De um dia para o outro a sua vida muda radicalmente, passando a fazer parte de um mundo novo, cheio de magia e poder. Pelo trailer a adaptação cinematográfica não parece mal, prevendo-se um ambiente de muitas trevas e negrume. Claro que não será nenhum Senhor dos Anéis, mas também quem disse que o mundo é perfeito?
«Arthur and the Minimoys» é uma criação exclusiva de Luc Besson, realizador de pedaços fílmicos tão diversos como «Big Bleu», «Nikita» ou «5eme Element». Decidido a experimentar uma vida para lá das lentes, Besson iniciou-se na arte da escrita para infantes, com a saga Artur.
Até agora a aventura conheceu já três volumes. Os dois primeiros foram bem engraçados, já o terceiro foi só mesmo para encher chouriços. Esperemos que a série literária possa manter o interesse dos dois primeiros e Besson não se desoriente no reino dos mais pequenos.
«Arthur and the Minimoys», o primeiro livro que chega agora às salas de cinema, conta a história do pequeno Artur (Freddie Highmore), que tenta salvar a casa e as terras da avó (Mia Farrow) de serem penhoradas, procurando um tesouro escondido pelo avô africanista desaparecido, entrando em contacto com o minúsculo povo dos Minimeus, que vive nos subterrâneos.
O filme custou 65 milhões de euros e demorou cinco anos a rodar, pelo que esperamos tratar-se de um verdadeiro festim. Se for só um bocadinho de nada inferior ao livro já estaremos perante uma obra-prima da animação. Já estamos a fazer figas...
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