Os Happy Mondays foram uma banda dificilmente catalogável, situada algures entre o rock minimalista e a dança esquizofrénica - algo que os The Klaxons tentam agora redescobrir. Foram eles os porta-vozes do louco movimento nascido na cidade do clube de Cristiano Ronaldo nos anos 80, que ficou conhecido como «Madchester».
Da sua formação, além do junkie Shaun Ryder - que cantava não se sabe bem o quê encharcado em sustâncias tudo menos legais -, destacava-se Bez, um dançarino que tocava umas maracas inaudíveis e que dava a cada actuação um ar de rave desenfreada. Quando passaram por Portugal conseguiram, ao mesmo tempo, ganhar o prémio de pior e melhor concerto do ano. Em 1990 deram ao mundo «Pills 'n' Thrills and Bellyaches», e só por isso mereciam uma estátua de ouro bem no centro de Traffalgar Square.
A boa - ou má -notícia é que os Happy Mondays preparam o seu regresso, estando o primeiro single previsto para Junho, seguido de um longa-duração. Espera-se que a partir desse dia as segundas-feiras possam voltar a ser dias felizes...
O Fusco recomenda, para quem ainda não lhe pôs os olhos em cima, «24 Hour Party People», uma espécie de documentário onde se conta a história da Factory, editora mítica que albergou instituições como Durutti Column, Joy Division, New Order ou Happy Mondays.
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