Com «Volta» (2007), sexta aventura em formato longa-duração, Bjork disse querer afastar-se do lado sério mostrado em trabalhos como «Medúlla» ou «Drawing Restraint 9» - banda sonora de um filme demasiado pretensioso. Porém, se assistimos a uma tentativa de regresso da islandesa ao universo dos parques de diversão, existem agora nuvens, sombras e negrume onde antes apenas espreitavam as cores do arco-íris - falamos dos delirantes «Post» (1995) e «Homogenic» (1997). «Volta» está longe de ser um mau disco, mas para quem queria brincar outra vez com a pop, o resultado foi algo parecido a viver a juventude fora de prazo. Há discos que só se fazem uma vez. E o tempo, esse, não volta atrás.
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Oh tempo, volta pa trás
Com «Volta» (2007), sexta aventura em formato longa-duração, Bjork disse querer afastar-se do lado sério mostrado em trabalhos como «Medúlla» ou «Drawing Restraint 9» - banda sonora de um filme demasiado pretensioso. Porém, se assistimos a uma tentativa de regresso da islandesa ao universo dos parques de diversão, existem agora nuvens, sombras e negrume onde antes apenas espreitavam as cores do arco-íris - falamos dos delirantes «Post» (1995) e «Homogenic» (1997). «Volta» está longe de ser um mau disco, mas para quem queria brincar outra vez com a pop, o resultado foi algo parecido a viver a juventude fora de prazo. Há discos que só se fazem uma vez. E o tempo, esse, não volta atrás.
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