quarta-feira, 13 de junho de 2007
Reciclado não reciclável
A partir de dia 28 de Junho, a Rolling Stone vai aterrar nas bancas sob o lema do papel reciclado. Para dar ainda mais ênfase à via verde, a primeira edição no novo material pretende incluir uma entrevista com Al Gore, que se tornou numa espécie de messias alfacinha para muito boa gente, além de um ensaio do advogado ecologista Robert F. Kennedy Jr.
A Rolling Stone será impressa no que a publicação chama "papel neutro" em emissões de CO2, isto por ser fabricado mediante um processo que não acrescenta dióxido de carbono à atmosfera. O papel virá de uma fábrica de papel canadense - a Catalyst Paper -, que segundo a revista reduziu suas emissões de gases que causam o efeito estufa em 82% desde 2005 - e que foi ainda elogiada pela organização ambientalista World Wildlife Fund pelos seus esforços conservacionistas.
Porém, apesar das aparentes vantagens ambientais, as críticas já se fizeram ouvir. Parece que o papel, apesar de reciclado, não é reciclável. Nada de mais sensato. Ninguém no seu perfeito juízo deitaria no contentor da reciclagem uma pedra rolante.
1 comentário:
É assim... o pessoal não consegue deixar de mandar sempre a primeira pedra! Continuam a não existir "pecadores", mesmo no mundo reciclado!
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