quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Morcegos a caminho
A um ano de distância de tomar de assalto os ecrãs gigantes de todo o planeta, «The Dark Knight» é já um acontecimento, que transformou a cidade de Chicago na Gotham City sonhada nos livros de quadradinhos.
Pode dizer-se que a culpa maior pode ser imputada a Christopher Nolan, que com «Batman Begins» fez finalmente justiça a um dos maiores super-heróis do universo dos comics. Não quer dizer que os dois primeiros títulos da série, saídos da cabeça de Tim Burton, não fossem pedaços fílmicos de excelência. O problema foi que Burton apenas quis olhar o mundo de Gotham através dos olhos dos vilões, reservando a Batman um papel sem grande interesse. Quanto ao terceiro e quarto tomos da série, o melhor é fazer de conta que nunca viram a luz da projecção.
Pouco se sabe sobre a intriga do sexto capítulo da saga. Em termos temporais será o segundo - após «Batman Begins» -, recriando os dois encontros iniciais entre Batman e Joker – que deixará as brincadeiras de flores a deitar água e assumirá as despesas de vilão sanguinário propenso à violência.
Vão existir mais brinquedos e um fato novo para o homem-morcego. Quanto ao marketing, está a revelar-se uma verdadeira loucura: desde aviões a sobrevoar o céu lançando pistas para serem usadas em jogos online a notas verdadeiras de 1 dólar onde o rosto de George Washington aparece com os olhos negros e os lábios inchados de vermelho, tudo é possível no universo da morcegada. Caso o filme seja tão bom quanto o anterior, o Fusco pede que a trilogia de Nolan encerre de forma épica com um filme sobre o Arkham Asylum.
Entrem no batmobile, liguem o turbo, e acelerem através de um dos muitos trailers que invadem a autoestrada virtual.
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