sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Tempo de deixar a sombra



O Y de hoje dedica-lhe duas páginas. Falamos de Adolfo Bioy Casares, homem que viveu sempre na sombra do mito Jorge Luis Borges. Dele, disse Borges: «Quando começámos a trabalhar, Bioy Casares era realmente, secretamente, o mestre».

Em Portugal estão editados alguns dos livros de Casares - «A invenção de Morel», «Diário da guerra aos porcos» ou «Plano de evasão» - mas, quanto ao último grande acontecimento, só mesmo na língua inglesa ou, para saborear plenamente cada letra, na de nuestros hermanos.

«Borges», diário de grande parte da vida de Casares, compõe-se de quase mil e setecentas páginas, descritas como prazer puro. Oportunidade para conhecer, intimamente, a mais famosa e imaginativa dupla da literatura do século XX - «Seis problemas para don Isidro Parodi» (1942), «Dos fantasías memorables» (1946), «Un modelo para la muerte» (1946), «Libro del Cielo y del Infierno» (1960), «Crónicas de Bustos Domecq» (1967), «Nuevos cuentos de Bustos Domecq» (1977).

A encomenda do Fusco está a caminho. É tempo de Adolfo Bioy Casares sair da sombra.

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