quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Anjo em modo repeat
Com o livro "A Sombra do Vento", Carlos Ruiz Zafón conseguiu alcançar o estrelato e o seu primeiro best seller. Este ano, com edição portuguesa assegurada pela Dom Quixote, surge o novo "O Jogo do Anjo".
O livro é uma espécie de falsa sequela, já que os temas, locais e pensamentos do seu predecessor continuam a habitar cada uma das páginas: a decrépita Barcelona, as casas assombradas, os fantasmas não enterrados, o Cemitério dos Livros Esquecidos, a literatura como salvação e maldição.
Como aconteceu com o livro anterior, li "O Jogo do Anjo" de um sopro, impelido pela vontade de chegar à última página e conhecer o destino de um narrador magoado. Não causará a mesma surpresa e encanto de "A Sombra do Vento", mas não deixa de ser um livro que se lê com um tenebroso deleite. Três terços em cinco.
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