sábado, 18 de novembro de 2006

No início



No início o Super-Homem era um vilão com tantos cabelos no couro quanto o Cebolinha, que tinha como maior - e nada original - desejo dominar o mundo. Só em 1932, depois de fazer o papel de madalena arrependida, lhe passaram a chamar nomes giros como herói, ganhando o direito à primeira história em 1938, na publicação Action Comics #1.

Aliado ao período de grande depresão dos Estados Unidos, onde a economia desceu tão fundo quanto uma companhia de extracção de minérios, o homem que veste as cuecas por cima das calças foi uma espécie de Prozac para os americanos, um símbolo de que tudo poderia voltar a ser como dantes.

3 comentários:

Anónimo disse...

Em matéria de super-heróis, prefiro o Batman e o Spiderman. A seguir vem os X-Men e só depois o Superman.

O super-homem tem um grande defeito: nunca teve adversários de jeito, resume-se tudo ao Lex Luthor.

Lusco Fusco disse...

É assim como o Federer dos comics!

Anónimo disse...

Lol... e não é só na falta de adversários de jeito que pudemos comparar o Federer ao Super-Homem, é também no facto de virem de outro planeta*.

* a mim ninguém me convence, dizem que o Roger é da Suiça, mas nã acredito, nã senhor...