Robert Altman, realizador maior do universo cinematográfico, deixou-nos rumo a uma produção independente a ter lugar para lá do céu negro salpicado de pontos brancos. Tinha 81 anos.
Conhecido pela sua irreverência e nunca dando concessões ao mundo hollywoodesco, Altman conseguiu uma carreira de renome movendo-se sempre em circuitos alternativos, fazendo filmes com baixo orçamento mas onde surgiam sempre actores de primeira linha - para quem era um privilégio trabalhar com este senhor, mesmo que por um punhado de trocos ou umas senhas de refeição.
Em quase cinquenta anos a fazer fitas deixou-nos verdadeiras obras-primas como Mash (1970), The Player (1992) ou Short Cuts (1993) - o favorito do Fusco-Lusco, um filme que marcou toda uma geração de cineastas onde se encaixa, por exemplo, Paul Thomas Anderson -, mostrando que quando as ideias são boas os filmes podem ser feitos sem que o pessoal da nota se chegue à frente.
Ficam os filmes, que para sempre nos farão recordar este fabuloso cineasta do contra-poder. Até sempre Altman!
1 comentário:
Altman, grande mestre!
Já cá não vinha há tempo e é sempre a mesma coisa: um prazer. Entretanto, não sei se sabes, mas há um link para este blog de um outro blog muita porreiro:
http://literaturas.blogs.sapo.pt/
Naturalmente que não é por interesse próprio que digo isto, mas não achas que já é tempo de teceres uns links sobre a grande teia?
Hã?
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