quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Sons do além



Em vida foi uma espécie de Picasso da música, e só muito depois de ter partido viu reconhecida a sua forma particular de fazer da depressão um quadro musical semelhante a um Guernica lacrimejante. Nicholas Rodney Drake, conhecido pelo nome artístico de Nick Drake, deixou-nos no ano de 1974, mergulhado em anti-depressivos e com «O Mito de Sísifo», de Albert Camus, como livro de cabeceira. Aos que permaneceram no planeta Drake, deixou pérolas dignas de figurarem numa colecção mais deslumbrante que a da Cartier. Five Leaves Left (1969), Bryter Layter (1970) e Pink Moon (1972) foram as jóias desenhadas em vida, mas outras preciosidades foram encontradas ao longo de tempo em arquivos dados a ressuscitar notas musicais.

A boa notícia dá conta da saída de mais um disco póstumo do cantatutor, e diz-se por aí que mais de metade das músicas permanecem desconhecidas em todos os universos. Aqui fica, em jeito de homenagem.







4 comentários:

alexmanuela disse...

Gostei! Obrigada pelo som
Alex, em S. Paulo

Lusco Fusco disse...

Que inveja, já deves estar com um bronze à Ronaldinho!!! Beijos.

Anónimo disse...

Fala-se do além e aparece a grande alex!
Que os novos tesouros descobertos continuem a deliciar-nos!

alexmanuela disse...

Bronze? nem por isso, aqui a terra é conhecida como a da garoa (chuva-molha-parvos..)Ceição és tu chefe primeira?
Bjos paulistanos