Para quem foi hoje comprar o Diário de Notícias a surpresa foi grande. O suplemento 6ª, companhia habitual do fim-de-semana, não se encontrava em parte alguma. Pensando que o dono do quiosque se tinha esquecido de parte do recheio voltámos atrás. Porém, nada parecia faltar na edição, apesar de na capa não constar sequer uma linha sobre a ausência do caderno.
Em alternativa, além do novo grafismo de muito mau gosto, encontrámos um grande caderno dedicado ao desporto - como se já não bastassem os três desportivos diários - e uma agenda televisiva que parece querer fazer uma ode ao reino das telenovelas.
Em alternativa, além do novo grafismo de muito mau gosto, encontrámos um grande caderno dedicado ao desporto - como se já não bastassem os três desportivos diários - e uma agenda televisiva que parece querer fazer uma ode ao reino das telenovelas.
Não contentes com o desaparecimento do 6ª, falámos ao telefone com um membro da ex-equipa. Disse-nos que a decisão da direcção foi tomada de forma abrupta, e que a despedida planeada para um derradeiro número foi por água abaixo. Nem eles nem os leitores mereciam um tratamento destes.
Futebol, sensacionalismo e telenovelas, os novos pratos de uma triste ementa onde a cultura é, de facto, um deus muito pequenino. Valha-nos o Público e o fantástico Ípsilon! Um abraço do Fusco a toda a equipa do 6ª pelo belo trabalho desempenhado em 65 edições.
1 comentário:
Como te compreendo.
Só percebi que tinha acabado agora, ao tentar pesquisar na net notícias que me pudessem esclarecer, e deparei com o teu post :(
Obrigada pelo esclarecimento e, sinceramente, não merecíamos um tratamento destes, depois de tanto tempo de fidelidade.
Um abraço
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