Uma década depois, soturnos, de poucas falas e zangados com o mundo, os Portishead voltam a dar-nos música com «Third». Vestindo uma indumentária onde o cinzento e o negro se revelam cores únicas, a banda de Bristol apresenta um retrato de um planeta moderno adormecido, poluído e submerso em cenários de (falsa) grandeza. E fazem-no de forma ruidosa, como num protesto cantado com cada centímetro da alma. Um disco psicoticamente sublime a que só podemos oferecer cinco estrelas (em cinco).
A decade later, using few words and angry with the world, Portishead gives us music with «Third». Wearing clothing where the grey and black are the only colors, the band from Bristol presents a picture of a sleepy and poluted modern world, submerged in scenarios of false grandeur. And they make it in a noisy way, as in a protest sung with every inch of the soul. A psychotic and sublime record to which we can only offer five stars (out in five).
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