quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

A montanha pariu uma doninha


Já roda por aí «Dialectos de Ternura», o novo single dos Da Weasel. Uma canção de muito mau gosto onde a rima acontece apenas por acaso, serpenteando entre uma melodia ridícula. A canção serve de apresentação ao sucessor do mui platinado «Re-Definições», e contará com participações de luxo: o pianista Bernardo Sassetti, o escritor José Luís Peixoto, o maestro Rui Massena e a Orquestra Sinfónica de Praga.
Espera-se que o novo disco não embarque naquilo que o single deixa antever, ou estaremos perante um caso de banda-sonora da geração Morangos, Floribella e McDonalds, onde a criatividade não é palavra que faça parte do léxico...

2 comentários:

Anónimo disse...

ahinfelizmente nem todas as pessoas tem capacidade para entender a musica, quem n gosta que tape os ouvidos, n é obrigado a gostar, mas tb n fale mal..! *

Lusco Fusco disse...

Aqui fica, para não ser preciso ir à estante buscar a enciclopédia de filosofia para decifrar letra tão genial e profunda.

"Yoo
Ela diz que me adora quando a noite vai a meio
Eu sinto-me melhor pessoa
Menos fraco, feio
Passa o dedo na rasta, com a mão bem suave
Encosta o lábio no ouvido e diz-me "Queres que a
lave?"
Vamos
para o chuveiro, ela flui e com a água,
Lava-me a cabeça, a alma e qualquer resto de mágoa
Diz como é o amor e dá um certo calor na barriga
E consegue, quero sempre, sempre
Aquele nigga que lhe mete a rir rir
Quando eu lhe faço vir
Da terra até à lua mano, é sempre a subir
e somos grandes, gigantes com dez metros de altura
Falamos vinte línguas
Dialectos da Ternura,
Tipo...

[Refrão:]
Uh, uh!
Yeah, yeah!
Faz, faz!
Bebé (2x)

Água morna em pele quente, cor aberta não perfura
Minha alma já ‘tá nua, faço-lhe uma jura,
Jura para sempre teu,
Depois da noite volvida
Um segundo ao teu lado já preenche uma vida
O conceito de tempo não entra
Na sensação
Aquilo que vivemos esta gravado no coração
Segura
Na minha mão e continua a canção
É a melhor que já ouvi, reinventas-te a paixão
E ela diz que me adora quando o dia vai a meio
O copo passa de meio vazio para meio cheio
A palavra ganha vida e fala à minha frente
Sigo calmo atrás dela, deixo crescer a semente
E Diz-me

[Refrão:]
Uh, uh!
Yeah, yeah!
Faz, faz!
Bebé (4x)

Yeah Yeah

Em cada beijo, há uma frase, em cada frase há um verso

Em cada verso há um lado do lado inverso
Uma história que ensombra a memoria
Da leveza irrisória de uma conquista notória
Faço V de vitória, porque hoje eu sou rei
Ao lado da rainha com que sempre sempre sonhei
Foi por isto que esperei em cada noite que amei
Ou pensei que amei, porque é agora que eu sei
A razão da palavra consagrada
Que tanta gente dá á toa, em troca de quase nada
Ela não ‘ta espantada, pelo contrário relaxada
Revê-se na expressão da expressão enamorada
E diz-me...

[Refrão:]
Uh, uh!
Yeah, yeah!
Faz, faz!
Bebé (4x)"